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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

“Governo não manda no Enem”, diz presidente do Inep

novembro 10, 2018

A ‘doutora’ vermelha esqueceu que, apesar do governo não elaborar a prova, ele pode demitir quem elabora

“Governo não manda no Enem”, diz presidente do Inep

Nesta semana, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, disse: “não é o governo que manda na prova”. A declaração foi dada ao jornal El País em resposta à publicação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) criticando o Enem.

Qual a razão de incluir ideologia e politicagem nos testes que medem o conhecimento dos nossos alunos? Não devemos fabricar militantes, mas preparar o jovem para que se torne um bom profissional no futuro. O modelo atual não funciona, temos péssimos indicativos. É preciso mudar!

 Segundo a ‘educadora’ do Inep, “em momento algum houve qualquer perspectiva de doutrinação, de valorização de uma posição em detrimento da outra”.
“Lamento que algumas leituras tenham sido equivocadas, mas cada pessoa, cada leitor do mundo faz uma intepretação do texto da maneira como quer”, falou.
Ela disse, ainda, que a elaboração das questões é de estrita responsabilidade da área técnica e que nem o Ministério da Educação interfere nas provas.
“O Inep tem uma diretoria específica de técnicos consagrados que, com a ajuda de uma série de educadores e professores universitários de todas as regiões do país, elaboram a prova”, acrescentou.
Inês declarou que, mesmo com o Inep estando “alinhadíssimo com o Ministério da Educação”, a prova é de responsabilidade do instituto.
Ora, é claro que a prova é do governo, mesmo o Inep sendo uma autarquia, é o governo quem permite ao instituto aplicar e elaborar as provas. Se a ‘doutora’ acha que o Ministério da Educação de Bolsonaro não pode mandar no Enem, o MEC simplesmente não outorgará mais a aplicação e elaboração do exame pelo Inep.
Quando contratamos um empregado, é claro que não faremos o serviço dele, mas se ele não prestar um serviço adequado, simplesmente o mandamos embora.

fonte: UOL

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