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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Presente da Câmara dos Vereadores de São José de Ribamar Francimar Jacintho sobre os 90 anos do voto feminino: “Direito foi conquistado, mas representatividade ainda é desafio”

Em comemoração aos 90 anos da conquista do voto feminino no Brasil, celebrado nesta quinta-feira, dia 24 de fevereiro, a presidente da Câmara Municipal de São José de Ribamar, vereadora Francimar Jacintho (PL), destacou a passagem da data em manifestações nas redes sociais.

A chefe do Legislativo ribamarense discorreu sobre a conquista do voto feminino no Brasil, gênero que atualmente representa a maioria do eleitorado brasileiro (52,49%), soma quase 78 milhões de eleitoras. Ela, entretanto, lembrou que o direito de votar das mulheres foi uma grande conquista, mas a representatividade ainda é um desafio.

“Se o voto abriu as portas para outras conquistas políticas, como a entrada da mulher no mercado de trabalho e a divisão no cuidado dos filhos, as demandas femininas continuam e uma das principais atualmente é a luta por mais espaço na política. Somos maioria do eleitorado, mas ainda precisamos lutar para mudar a situação da representação feminina no Brasil”, destacou.

Mulheres às urnas

No dia 24 de fevereiro, é comemorada a conquista do direito ao voto por parte das mulheres no Brasil. A demanda de mulheres pelo direito de votar e de serem eleitas ganhou corpo no início do século XX, a partir do movimento sufragista brasileiro. Mas o exercício de direitos políticos só seria estendido às mulheres em 1932, quando o novo código eleitoral do país entrou em vigor, em pleno governo provisório do ex-presidente Getúlio Vargas. Dois anos depois, em 1934, o voto feminino passa a ser previsto pela Constituição.

A conquista desse direito também foi impulsionada por várias pioneiras, como a professora Celina Guimarães Viana, que pôde, por meio de um requerimento, votar em 1927 e se tornou a primeira eleitora do país. Outro nome é o de Leolinda de Figueiredo Daltro, uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino, criado em 1910. A zoóloga paulista Bertha Lutz, uma das criadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, é apontada como uma das maiores líderes na luta pelos direitos políticos das mulheres.

Representação em números

Atualmente, mesmo com a maioria do eleitorado, as mulheres ocupam pouco espaço na legislatura. No Senado, doze vagas foram ocupadas por senadoras, o que representa 14,8% das 81 cadeiras. Na Câmara dos Deputados, 77 dos 513 parlamentares eleitos são mulheres.

Já na Assembleia Legislativa, elas ocupam 09 das 42 vagas. Por fim, na Câmara de São José de Ribamar atualmente elas são 07 entre os 21 vereadores.

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