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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 CORONAVÍRUS

Atriz do Zorra, Christina Rodrigues morre de Covid à espera de leito em CTI no Rio

Com dificuldades para respirar, artista estava em enfermaria da UPA da Tijuca






Christina Rodrigues - Instagram/christinarodrigues19
SÃO PAULO

A atriz Christina Rodrigues, 47, morreu na manhã desta quinta (17) em decorrência de complicações do novo coronavírus. Desde segunda (14), ela estava internada na enfermaria da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Tijuca com sintomas graves e dificuldades para respirar. A atriz aguardava uma vaga para ser transferida a um leito de CTI (Centro de Terapia Intensiva). O velório será nesta sexta-feira (18), a partir das 14h.

F5 teve acesso a uma conversa dela pelo aplicativo WhatsApp na qual a atriz, na terça (15) pela manhã, relatava a falta de estrutura da UPA Tijuca. "Não consigo respirar sem oxigênio. Eu estava há 17 horas sentada num banco horrível. Passei a manhã perturbando os outros, então minha amiga trouxe dois travesseiros e meus remédios de pressão e um café com leite, pois estava em jejum", escreveu.

Rodrigues era conhecida por atuar em quadros de humor no Zorra Total (1999-2015), que depois mudou o nome para Zorra e foi extinto. Também fez participações em diversas novelas, entre elas, "Malhação Sonhos" (2014-2015) e "Beleza Pura" (2008).

Ela não era casada e não teve filhos. De acordo com amigos, Rodrigues considerava a enteada (filha de um parceiro de um relacionamento anterior) como sua filha, assim como os três filhos dela, seus netos.

A informação sobre a morte da atriz foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, e confirmada por amigos dela ao F5. "Com pesar, informamos que a paciente Christina Maria Rodrigues Teixeira apresentou piora clínica e foi a óbito no fim desta manhã", informou em nota, a pasta estadual.

Na manhã desta quinta (17), antes da morte da atriz, a assessoria de imprensa da Central Estadual de Regulação (CER), do governo do Rio, afirmou que estava à procura do leito que atenderia às "necessidades clínicas da paciente".

"Somente nesta quarta-feira (16) ficou constatada a necessidade de um leito de UTI. Fatores dinâmicos como disponibilidade de leitos e quadro clínico dos pacientes impedem que seja determinada a previsão da transferência", disse a Central, em nota.

Nas últimas semanas, a Globo perdeu o ator Eduardo Galvão, 58. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e não resistiu a complicações causadas pela doença. Diversos amigos do meio artístico ficaram consternados com a notícia.

Paulinho, vocalista do Roupa Nova, também não resistiu aos sintomas da Covid. O músico morreu na noite desta segunda-feira (14), aos 68 anos.

FALTAM VAGAS NO RIO

O Rio de Janeiro tem fila de quase 500 pessoas por leitos de Covid-19 e médicos sem salário, segundo reportagem publicada pela Folha no início de dezembro. A fila chegou a 491 pessoas na rede pública no dia 8 de dezembro, sendo que 251 delas precisavam de terapia intensiva. Um mês antes, esses números eram de 76 e 30, respectivamente.

Segundo dados divulgados na quarta (16) pela Prefeitura do Rio, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede SUS (que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais) no município é de 89%. E a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 83%.

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