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terça-feira, 20 de agosto de 2019

SAÚDE

Combate ao calazar é intensificado com campanha para prevenção da doença

O combate à leishmaniose foi intensificado no Maranhão. O Governo do Estado dá prosseguimento à mobilização dos 217 municípios para… [  ]

Como parte das ações de responsabilidade da gestão estadual, a SES executa atividades permanentes de capacitação para médicos, enfermeiros e demais profissionais para o diagnóstico clínico e tratamento da doença, capacitação e descentralização para testes rápidos humano e canino. Além disso, descentralização de medicamentos, investigação de óbitos e aquisição e distribuição de equipamentos de borrifação para o controle vetorial.
As zoonoses leishmaniose visceral e tegumentar causam calazar e ferida brava, respectivamente. A chefe do Departamento de Zoonoses da SES, Zulmira Batista, ressaltou que o combate à leishmaniose requer o compromisso de todos. “Quando cuidamos do animal, cuidamos também das pessoas. São ações que precisam caminhar juntas: o ser humano, o meio ambiente e o animal. Não podemos trabalhar de forma isolada, mas os três pontos juntos no conceito de uma só saúde”, destacou Zulmira Batista.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de São Luís, Caroena Santana Vieira, a prevenção é a principal medida para evitar a doença. “Estamos no mês alusivo às leishmanioses, portanto a nossa parceria com a SES tem como foco a educação. Queremos fortalecer as medidas de proteção, tanto do animal como do ser humano, e também mostrar a importância de se buscar as unidades básicas de saúde em caso de alguém apresentar os sintomas da doença”, alertou.
A leishmaniose visceral, conhecida como calazar, é uma zoonose e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros.
Em 2019, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação registrou 210 casos de leishmaniose visceral no Maranhão. A coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Controle das Leishmanioses da SES, Monique Maia, alerta para importância da prevenção. “A leishmaniose pode levar ao óbito, se não diagnosticada e tratada adequadamente. Para evitar isso é preciso que a população reconheça os sinais e sintomas da doença, e busque o serviço médico”, orientou.
A mobilização na Feirinha de São Luís contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís e do Sindicato dos Feirantes, além do apoio do Laboratório MSD, responsável pela produção de coleiras Scalibor.
Dono de uma cadela, dois gatos e um papagaio, o motorista de aplicativo Geraldo Cunha, de 44 anos, disse que desconhecia a doença, porém agora ficará atento. “A iniciativa do Estado é muito boa, pois a minha única preocupação era manter os animais vacinados e vermifugados. Agora que eu fiquei sabendo, preciso ficar alerta a mais esta doença que pode nos prejudicar, também”, comentou.
Na próxima terça-feira (20), técnicos do Departamento de Zoonoses da SES farão ações educativas para os estudantes do Liceu Ribamarense II, com o tema “Educação em Saúde e Identificação de Educandos com Sinais e Sintomas para a Doença”. O objetivo é incentivar a participação de estudantes, pais e responsáveis na prevenção do calazar. Na quarta-feira (21), a ação será na Feira do João Paulo. A programação conta, ainda, com aferição de pressão arterial, teste de glicemia, dentre outros.
Prevenção 
Os principais reservatórios da doença são raposas, tamanduás e cães silvestres e cães domésticos. Destes, o principal são os cachorros. Ao serem infectados, eles podem apresentar complicações semelhantes às acometidas nos seres humanos. Para prevenir a doença, ambientes limpos para evitar o criadouro do mosquito-palha, vetor da doença. É recomendável usar repelentes, além de utilizar telas nos cestos de lixo. No caso dos animais de estimação, visitas periódicas ao veterinário são recomendáveis.

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