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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Crueldade: Menina de 9 anos é encontrada morta em contêiner de Lixo; Mãe foi presa

Na manhã da última sexta-feira (9), Kerollyn Souza Ferreira, uma menina de 9 anos, foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O corpo da criança foi localizado nas proximidades de sua residência, em um cenário que levantou graves suspeitas sobre as condições em que vivia.

Prisão da mãe

A Brigada Militar foi acionada e dirigiu-se à casa de Kerollyn, onde encontrou sua mãe, Carla Carolina Abreu Souza. Ao ser questionada, Carla confirmou que a filha não havia retornado para casa na noite anterior. O comportamento da mãe durante a abordagem levantou suspeitas, levando os policiais a conduzi-la até a Delegacia de Polícia para prestar depoimento.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que Carla está sob prisão temporária e é considerada suspeita de envolvimento nas circunstâncias que resultaram na morte de Kerollyn. De acordo com o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil, a menina vivia em condições de abandono e, frequentemente, passava as noites em um carro abandonado próximo à sua casa e à escola.

Histórico de Maus-Tratos e negligência

As investigações revelaram que Kerollyn era vítima de maus-tratos, negligência e extrema agressividade por parte da mãe. Documentos e depoimentos apresentados à Justiça indicam que a menina sofria intenso sofrimento físico e mental. O juiz João Carlos Leal Júnior, responsável pelo caso, afirmou que as práticas às quais a criança era submetida configuram crimes de maus-tratos, abandono de incapaz e tortura.

Uma vizinha, mãe de um colega de escola de Kerollyn, relatou em entrevista à RBS TV que havia denunciado a situação da menina ao Conselho Tutelar “mais de 20 vezes”. Emocionada, a vizinha contou que Kerollyn frequentemente pedia ajuda, pedindo água, comida e até mesmo abraços. “Eu liguei mais de 20 vezes, eu pedi por favor pra eles resolverem. Eu mandava foto da criança, mandava tudo. A criança na chuva pedindo. Ela vivia na minha porta pedindo. Pedia água, pedia abraço, pedia beijo”, relatou a mulher.

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