window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-SS4D0CGZVY'); Pastor Moises Martins

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sábado, 29 de junho de 2024

Falta de Sabedoria

Justiça do Maranhão condena líderes  de Igrejas Evangélicas por manifestação em frente ao Terreiro de Umbanda Casa Fanti Ashanti

A Justiça determinou, por meio da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que os líderes da Igreja Pentecostal Jeová Nissi e da Igreja Ministério de Gideões, Flávia Maria Ferreira dos Santos, Charles Douglas Santos Lima e Marco Antônio Ferreira, devem se abster de promover manifestações que ameacem ou perturbem a prática de religiões de terreiro de Umbanda, Quibanda e Candomblé no Maranhão.

Em 24 de abril de 2022, um grupo de manifestantes, liderado pelos réus, organizou um protesto em frente à Casa Fanti Ashanti, um terreiro de Umbanda com 64 anos de história. Durante o ato, os manifestantes usaram um carro de som, faixas e distribuíram panfletos com palavras de ordem contra os demônios e exaltaram a palavra de Deus, e por falta de sabedoria feita no lugar errado foi recebida como ofensa contra a religião praticada na Casa Fanti Ashanti. 

Casa Fanti Ashanti.
Casa Fanti Ashanti. 

Os membros do Terreiro de Umbanda estava se preparando para uma festividade tradicional dedicada ao orixá Ogum quando foi surpreendida pelos protestos de igrejas evangélicas pentecostais independentes.

De acordo com a Ação Civil Pública ajuizada pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão, os manifestantes gritavam palavras como “vamos expulsar os demônios” e “a palavra de Deus não pode parar”, o ato foi recebido como uma grande afronta contra as práticas religiosas da Casa. Alguns chegaram a subir na calçada do terreiro para distribuir panfletos com conteúdo da Bíblia Sagrada com mensagens como “Jesus te ama”.

Diante disso, a Justiça concedeu uma tutela de urgência, ordenando que os réus se abstenham de perturbar os cultos da Casa de Umbanda Fanti Ashanti e de realizar quaisquer manifestações que possam ameaçar ou ofender os integrantes da religiões de terreiro de Umbanda, Quibanda e Candomblé e de outras religiões brasileira.

A Justiça ainda impôs multa de R$ 2.000 por qualquer nova tentativa de perturbação e condenou os réus ao pagamento de R$ 5.000 por danos morais coletivos.

Esse episódio poderia ser evitado, assim como os desgaste para o seguimento evangélico, a constituição federal garante a liberdade de culto para todas religiões no território nacional, e dever de todos manter respeito e cordialidade respeitando o espaço de culto de cada religião, para evitar prejuízos em todos os sentidos.

Para proteger ainda os cultos religiosos no Maranhão a deputada Mical Damasceno e autora do projeto estadual aprovado na Assembleia Legislativa do Maranhão reforça a liberdade religiosa com objetivo de proporcionar respeito muito entre os maranhense.


Deputada Mical Damasceno Fortalece a Liberdade Religiosa com Proposição do Programa Igreja Livre

A deputada Mical Damasceno deu mais um passo significativo na defesa da liberdade religiosa no Maranhão ao apresentar a Indicação 3.717/2023. A proposta visa criar o programa "Igreja Livre", com o objetivo de garantir e fortalecer a liberdade religiosa no estado.

O programa Igreja Livre é uma iniciativa que busca assegurar que todas as crenças e práticas religiosas tenham espaço e sejam respeitadas em todo o Maranhão. "Juntos, construímos um Maranhão onde todos têm espaço para seguir sua fé!", declarou a deputada Mical Damasceno.

A proposição vem em resposta às demandas de diversas comunidades religiosas que têm enfrentado desafios para exercer sua fé livremente. Com o programa Igreja Livre, a deputada pretende criar um ambiente onde todas as religiões possam coexistir em harmonia, sem discriminação ou restrições.

"É fundamental que todos os maranhenses possam praticar suas crenças de maneira livre e segura. A liberdade religiosa é um direito fundamental e precisa ser protegido com firmeza", afirmou Mical Damasceno. Ela destacou que o programa não só promoverá a tolerância e o respeito mútuo, mas também fortalecerá a coesão social e a paz entre diferentes grupos religiosos.

A Indicação 3.717/2023 está agora sob análise das autoridades competentes, e há grande expectativa de que seja aprovada e implementada em breve. O programa Igreja Livre incluirá ações educativas, políticas públicas e mecanismos de apoio às instituições religiosas para garantir que seus direitos sejam plenamente respeitados.


Líderes religiosos e comunidades de fé têm manifestado apoio à iniciativa, reconhecendo a importância de um programa que garanta a liberdade de culto e a expressão religiosa. "Esta proposta é um marco na luta pela liberdade religiosa no Maranhão. Agradecemos à deputada Mical Damasceno por seu compromisso e apoio contínuo", disse o presidente da Comadema (Convenção Maranhense da Assembleia de Deus no Maranhão), o Pastor André Sousa.

Com a apresentação do programa Igreja Livre, a deputada Mical Damasceno reforça seu papel como defensora dos direitos humanos e da diversidade religiosa, trabalhando para construir um Maranhão mais justo e inclusivo para todos.


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