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sexta-feira, 24 de maio de 2024

 Mecânico preso por engano no lugar de homem morto é detido pela segunda vez após erro da Justiça; vídeo.

André Bernardo foi preso por meio do mesmo mandado de prisão cumprido incorretamente em 2022, segundo a defesa. Mecânico teve documentos roubados usados por criminoso que morreu em 2016.

O mecânico André Bernardo Rufino Pereira foi preso injustamente pela segunda vez no lugar de um criminoso morto. Anos antes, os documentos do mecânico foram roubados e usados pelo homem no Maranhão (entenda ao longo da reportagem). Um vídeo mostra o momento da prisão, que aconteceu na quinta-feira (23), enquanto ele trabalhava em Goiânia (assista acima).


“Ele já foi inocentado, estou achando até estranho isso aí. De novo? Na época tinha até uma divergência [...] Cara tinha tatuagem ”, argumentou Carlos Eduardo, chefe de André na oficina.

“Bem diferente de mim”, completou André.

“Você tem que ver no Judiciário”, respondeu o policial que cumpria o mandado.

A defesa de André informou que ele foi detido por conta de um erro da Justiça do Maranhão. Em nota, a 1ª Vara de Entorpecentes do Estado do Maranhão detalhou que houve uma duplicidade no cadastro de André no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP). Segundo a Justiça do Maranhão, o Sistema Prisional de Aparecida de Goiânia sabia da duplicidade e entrou em contato para verificar a autenticidade e evitar a prisão indevida e que já havia um alvará de soltura em favor do André (leia nota completa no fim da reportagem).


Segundo o advogado de defesa Humberto Vasconcelos Faustino, André foi preso por meio do mesmo mandado de prisão cumprido incorretamente em 2022. A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que foi emitido o alvará de soltura do mecânico. Ele ficou preso por 7 horas. Da primeira vez, em 2022, foram 16 dias na prisão.


“Dessa vez a gente conseguiu demonstrar ao Tribunal de Justiça do Maranhão que esse mandado de prisão tinha sido cumprido outra vez e, segundo a servidora que me atendeu, ela reconheceu que estava em duplicidade”, informou a defesa de André.

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