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domingo, 21 de janeiro de 2024

 Pastor influenciador com 100 mil seguidores é preso no Rio por estupro de vulnerável e violação sexual

Polícia Civil prendeu coach e influenciador Ângelo Ventura, ano passado ele foi nomeado para o cargo de Subsecretário Municipal Assistência  Social, Cidadania e do Combate a Fome.


O religioso marcava encontros com as vítimas em lugares públicos, como lanchonetes e shoppings, e em montes e praias. Alguns encontros aconteciam no carro dele. Uma das vítimas contou que chegou a ser levada para um motel bastante alcoolizada.

Vítimas contaram à polícia que o pastor afirmava ser uma espécie de pai e convencia as fiéis a se mudarem para um anexo da casa dele

Um pastor foi preso no Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (19/1), suspeito de estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. De acordo com as vítimas, o religioso abusava de mulheres acolhidas pela igreja onde ele atuava.

Angelo Ventura Siqueira era pastor da igreja Ministério Terra do Deus Vivo, na Região Metropolitana do Rio. Os crimes teriam ocorrido entre 2010 e 2021. A prisão foi feita por policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher de São Gonçalo (DEAM).

A delegada responsável pelas investigações, Ana Carla Rodrigues de Moura Nepomuceno, contou em entrevista à CNN que ele se aproximava das mulheres com o mesmo modus operandi.

Angelo buscava vítimas com famílias desestruturadas, passando por um momento delicado em casa ou que não tivessem a figura paterna. Assim, ele afirmava ser uma espécie de pai delas e convencia as fiéis a saírem de casa e se mudarem para um anexo da casa dele.

“Paistor”

Ele, inclusive, usava a expressão “paistor” referindo-se a si mesmo como alguém que era pastor e um pai para aquelas que tinham a figura paterna ausente de suas vidas.

Angelo marcava encontros com as vítimas em lugares públicos, como lanchonetes e shoppings, e em montes e praias. Alguns encontros aconteciam no carro dele. Uma das vítimas contou que chegou a ser levada para um motel bastante alcoolizada.

De acordo com a polícia, ele justificava os abusos como ensinamentos de um pai. Segundo o pastor, os atos serviriam de orientação para as vítimas em suas vidas conjugais. Angelo também dizia não poder ser questionado por ser uma autoridade espiritual.

“Ele dizia: ‘eu vou te ensinar como um homem deve tratar uma mulher e depois disso você não vai admitir que nenhum homem te trate menos que isso’”, contou a delegada.

O pastor teria agredido uma das vítimas que prestaram depoimento quando ela não quis mais ter relações sexuais com ele.

Com informações do Metropole

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