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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Adolescente morta foi torturada e esfaqueada para que mãe desbloqueasse celular


Mãe e filha foram assassinadas na madrugada desta quinta-feira (12) na cidade de Campo Largo, no Paraná. Segundo a RicTV, a adolescente foi torturada antes de ser morta pelo criminoso. Emillyn Richalski Tracz, de 16 anos, foi esfaqueada várias vezes pelo corpo e teve o braço quebrado. 
A tortura foi feita para que e a mãe dela desbloqueasse o celular do namorado. Sem êxito, os criminosos mataram Emillyn na frente da mãe, e depois executaram a mulher.
O delegado Rodrigo Podegurski, responsável pelo caso, acredita que o alvo dos criminosos era o namorado de Daniele, que fugiu por uma janela no momento em que a casa foi invadida e conseguiu fugir.
“Mãe e filha na sala de estar, com tiros, a mãe com tiro na nuca, tiro de execução, e a filha com tiro na cabeça. Ambas ajoelhadas, típica cena de execução. Começamos a levantar o porquê desta situação e chegamos na pessoa do padrasto, porque ele estava no local do crime”, explicou o investigador.
“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um futuro pix, e a gente já se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz marido da Daniele mexe com carros. Então pode ser que uma venda de um carro tenha dado este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.
O investigador também explicou que a perícia já apurou que a menina foi torturada e classificou o caso como um “crime bárbaro”. “Para fazer com que a mãe entregasse o celular, eles ficaram focando na tortura em cima da menina, dando facadas pelo corpo e, vendo que não iam conseguir, chegaram a quebrar o braço direito dela, pelo que a perícia nos contou, e depois, posteriormente, deram um tiro na nuca dela. Matando a filha na frente da mãe e, depois, executaram a mulher. Ambas, lado a lado, chegando neste crime bárbaro aqui na cidade de Campo Largo”, lamentou o investigador.

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