Malafaia: “Com Bolsonaro, vamos entrar num ciclo de prosperidade”
Pastor assegura que prioridade da gestão do novo governo "não é a agenda

O pastor Silas Malafaia foi um dos principais líderes evangélicos a defender a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência nestas eleições. Ao contrário do que especula a maior parte da imprensa no país, ele garantiu que a principal pauta do próximo governo não será “a agenda religiosa”
“Ele foi eleito pelo discurso de combate à corrupção e ao crime organizado, para enxugar a máquina. As prioridades são emprego, violência, desburocratização”, ressalta.
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Para o líder do ministério Vitória em Cristo, “não é preciso forçar a barra, vai acontecer naturalmente. Essas pautas de defesa da família passam pelo Congresso. A bancada evangélica e da segurança pública aumentaram. Nem é necessária a intervenção do Bolsonaro no sentido direto”.
Malafaia opina que as pautas “mais urgentes” incluem “endurecer em relação à corrupção, baixar a maioridade penal e aprovar o Escola sem Partido”. Ainda segundo ele, “os evangélicos não estão preocupados só com a agenda de costumes. O evangélico também está desempregado, toma tiro no assalto, está desesperado”.
Ao analisar o peso do eleitorado evangélico na vitória de Bolsonaro, o pastor diz que os evangélicos “se sentem representados” Bolsonaro. “Ele é católico e a maioria no Brasil é cristã. A guinada à direita vai ser longa. Bolsonaro está com uma gana de acertar danada, me disse: ‘Se eu errar, aquela esquerda miserável vai voltar’. O Brasil estaria perdido.”
O líder religioso é um entusiasta dessa “guinada”. “Vamos entrar num ciclo de prosperidade. Ele vai trazer tecnologia de Israel para irrigar o Nordeste e, se conseguir, vai roubar o último reduto do PT”. Mesmo assim, faz um alerta ao novo presidente “não pode se deixar levar pelas armadilhas do poder, porque o poder corrompe”.


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