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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Lava Jato pode afetar reforma política

A Operação Lava Jato provoca impactos no debate atual da reforma política em pelo menos dois temas: Financiamento de campanha e sistema eleitoral.

BRASÍLIA BSB DF 03 05 2017 GILMAR/REFORMA POLÍTICA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, durante reunião com, parlamentares integrantes da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados, no TSE. FOTO DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
A Operação Lava Jato provoca impactos no debate atual da reforma política em pelo menos dois temas: Financiamento de campanha e sistema eleitoral. O que deveria ser modernizado por necessidade política acaba por representar oportunismo dos envolvidos hoje investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A partir do momento em que Marcelo Odebrecht assume à Justiça não haver campanha eleitoral no País sem caixa 2, a tese de financiamento público de campanha da Comissão da Reforma Política na Câmara ganha ainda mais fôlego do que aquele obtido após a decisão do Supremo de proibir doações empresariais aos candidatos, em 2015. O colegiado acredita que R$ 4 bilhões seriam suficientes para financiar partidos e candidatos a partir de 2018. Para isso, terá de combater a impopularidade da ideia agravada pelo descrédito dos partidos perante os eleitores.
Outro fator que estimula a aprovação do fundo público de campanha é o discurso de criminalização do caixa 1 por integrantes da força-tarefa.
Se por um lado a Lava Jato impulsiona a comissão em direção ao dinheiro e blindagem, por outro, mais otimista, provoca uma revisão do papel dos partidos.
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