Governo investe R$ 4 milhões para geração de trabalho e renda com Economia Solidária
Dentro do programa ‘Maranhão Mais Justo e Solidário’, o Governo vai ampliar o apoio ao Circuito de Feiras Agroecológicas, onde as famílias de pequenos agricultoras e artesãos comercializam seus produtos.

Para estimular os produtores locais, o associativismo e o respeito às atividades tradicionais, o Governo do Estado está investindo R$ 4 milhões por meio do Programa ‘Maranhão Mais Justo e Solidário’, que vai beneficiar grupos produtivos em 45 municípios de todas as regiões.
A Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres) está concluindo edital para iniciar chamadas públicas de grupos produtivos interessados em receber apoio para aquisição de equipamentos e assessoramento técnico e logístico. “Nosso foco são os pequenos produtores, artesãos e pequenas associações, que precisam do apoio do Governo para, respeitando a particularidade e a tradição produtiva de cada um, garantir a melhoria da produção com renda e trabalho”, explica a Secretária Adjunta de Trabalho e Economia Solidária, Nilce Cardoso.
Para que os investimentos sejam aplicados adequadamente, a Setres promove a identificação de dados e o mapeamento dos grupos, bem como diagnóstico e a construção de um plano de sustentabilidade. Já foram identificados 832 empreendimentos de economia solidária nos 217 municípios maranhenses. Os investimentos serão feitos de acordo com as características de cada grupo produtivo, apoiando produção, comercialização e acesso ao crédito.
Dentro do programa ‘Maranhão Mais Justo e Solidário’, o Governo vai ampliar o apoio ao Circuito de Feiras Agroecológicas, onde as famílias de pequenos agricultoras e artesãos comercializam seus produtos.
A Setres já garante apoio logístico à realização das feiras agroecológicas na Grande Ilha, onde mensalmente os grupos de economia solidária se reúnem para exposição e comercialização. As feiras também atuam na formação dos consumidores para ressaltar a importância do consumo de alimentos da agricultura familiar.
As feiras agroecológicas funcionam como importantes mecanismos para escoar a produção de agricultores que produzem de forma agroecológica. Elas absorvem grande diversidade de tipos de alimentos, permitindo uma remuneração justa pelo produto vendido, uma vez que são os próprios produtores que comercializam diretamente com consumidor final. “O produto agroecológico é diferente do produto orgânico vendido em supermercados. Ele tem uma dimensão de consumo que leva em consideração a interação e autogestão entre os grupos sem destruir o ambiente e pensando no bem de todos”, diz Secretária Nilce Cardoso.
“Por isso vamos promover ainda feiras estaduais, territoriais e feiras municipais permanentes em parceria com os gestores municipais.”
Sepab e Mais IDH
A Setres atua em projetos de sensibilização em economia solidária, além de formação e acompanhamento dos grupos que participam do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento do Maranhão (Sepab), que investe mais de R$ 50 milhões no fortalecimento das cadeias produtivas locais.
A Setres atua em projetos de sensibilização em economia solidária, além de formação e acompanhamento dos grupos que participam do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento do Maranhão (Sepab), que investe mais de R$ 50 milhões no fortalecimento das cadeias produtivas locais.
Foram realizadas 15 oficinas no último final de semana. Em maio serão mais 45 oficinas nos municípios. Além do apoio técnico, elas fortalecem a articulação com outros órgãos estaduais para garantir apoio e assistência aos grupos, de acordo com suas competências.
Por determinação do governador Flávio Dino, os 30 municípios dentro do Plano Mais IDH também são contemplados com projetos de economia solidária do Programa Maranhão Mais Justo, com ênfase em comunidades quilombolas, que já recebem atenção no município de Serrano do Maranhão, por meio de atividades intersetoriais. “A ideia é que esses trabalhadores e trabalhadoras nos municípios mais vulneráveis exerçam protagonismo de suas atividades mostrando que é possível ter qualidade de vida local com a produtos e tradições dos próprios municípios,” concluiu Nilce Cardoso.
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