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quinta-feira, 13 de abril de 2017



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O que ajuda o Governador Flávio Dino



Foto: Reprodução

Amparada em suas alegadas razões, de toda natureza, a oposição explora à exaustão o fato do aparecimento do nome do governador Flávio Dino na chamada ‘Delação do Fim do Mundo’, que teve seu início decretado nesta terça-feira, 11, com a divulgação da rumorosa lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato, a partir de delações premiadas de ex-dirigentes da construtora Odebrecht. Fachin determinou a abertura de 76 inquéritos para investigar mais de uma centena de políticos delatados.

O envolvimento do governador do Maranhão desencadeou uma avalanche de debates nas redes sociais, na Assembleia Legislativa e noticiários, para todos os gostos, nas mídias impressa e eletrônica.

Flávio Dino tem a seu desfavor os fatos já divulgados até ontem e a informação nova que veio a público ontem. Documentos enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, mostrariam que, quando se afastou da Câmara para concorrer ao governo do Maranhão, em 2010, Dino, então deputado federal, que teria se comprometido não só em votar no projeto de lei nº 2279¹2007, que beneficiaria a Odebrecht, mas, também, em dar continuidade à proposição, em troca de R$ 400 mil, assumindo o compromisso de trabalhar para a indicação do seu colega parlamentar Chico Lopes, do PCdoB do Ceará, para relatar a proposição, o que de fato aconteceu, segundo o delator José de Carvalho Filho.

Mas Flávio Dino tem a seu favor, além de toda a sua história e do governo austero e comprometido com o combate à corrupção, dois fatos consistentes. Um deles é a certidão da Câmara Federal que atesta que ele “não apresentou parecer ou qualquer outra manifestação escrita ao Projeto de Lei 2279, de 2007, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania”. O outro fator muito favorável a Dino é que, em dez anos, depois de ser apresentado no ano de 2007, o projeto da então deputada federal (hoje senadora) Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que proíbe a aplicação no Brasil de leis estrangeiras que afetem o comércio internacional, em 10 anos de tramitação, nunca foi votado. E foi essa a proposição que levou o nome do governador Flávio Dino a estar incluído na lista do ministro Fachin.

Fonte: O INFORMANTE 


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