Capitã da PM que provocou acidente não foi submetida a exames e está em casa
Está em casa a capitã da Polícia Militar do Maranhão, Elisângela Paes Ribeiro, que provocou o grave acidente automobilístico da noite deste domingo, na Avenida dos Holandeses (Olho D´Água), e que matou o bancário Itamaldo Raimundo Ribeiro.
Informações passadas a O INFORMANTE dão conta de que a militar, com várias luxações, foi levada para a UPA da Vila Luizão, sendo depois transferida para o Hospital Guarás, na Avenida Kennedy, de onde recebeu alta nesta manhã e foi para casa. Itamaldo trabalhava no Banco do Nordeste, agência da Rua Oswaldo Cruz. Não era pastor evangélico, como foi divulgado nas primeiras notícias sobre o sinistro. Ele tinha apenas visitado uma igreja evangélica.
A capitã, que conduzia um Corola branco (Toyota), placas OIY-2302 (São Luís), estaria vindo no sentido Araçagi-Olho DÁgua, por volta das 23h. Nas imediações do Posto Paloma, em frente à entrada da Divinéia, perdeu o controle do veículo, atravessou o canteiro central e voou por cima de um Pálio Fire/Fiat, placas OXZ-3744 (São Luís), conduzido por Itamaldo.
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Elisângela e o marido Itamaldo |
O Corola arrancou o teto e provocou a morte imediata do bancário, que vinha no carro com a esposa Elisângela dos Santos Rodrigues e duas crianças, que foram socorridas pelo Samu e levadas para um hospital da cidade. As três vítimas sofreram ferimentos, mas não correm risco de morte, segundo informou a Polícia, que esteve no local fazendo todos os levantamentos do sinistro.
Até o final desta manhã, a capitã não havia sido submetida a exames de alcoolemia e toxicológicos no Instituto Médico Legal para confirmar ou não as suspeitas de que estaria embriagada, pois na mala do Corola foi encontrada uma caixa de cerveja, com garrafas vazias que ficaram espalhadas pelo chão.
O INFORMANTE apurou, no início da tarde desta sexta-feira, que a capitã conversou com o chefe dela, na Assembleia Legislativa. Disse que é sócia-proprietária do restaurante ‘Ilha Cangaço’, localizado à beira da praia do Caolho, na Avenida Litorânea. Afirmou que fechou o restaurante por volta das 22h e foi deixar alguns funcionários em casa, na Vila Luizão. Na volta, disse que teria sido ‘espremida’ contra o canteiro central durante uma ultrapassagem, pela direita, de um veículo em alta velocidade cujo condutor teria feito a manobra brusca para desviar de buracos. Nesse momento, a militar teria tocado no meio fio e perdido o controle da direção, atravessando o canteiro central e invadindo a outra pista.
A capitã disse aos superiores, em contato telefônico, que não bebe e que tem problemas de rins. A Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT apura se as informações são verdadeiras.
Ainda na tarde desta segunda, a capitã vai ser ouvida na DAT, e só então será submetida aos exames de alcoolemia e toxicologia. Esse é outro detalhe que será investigado, segundo informou um integrante da cúpula da Polícia Militar. A perícia no local do acidente foi feita pelo Instituto de Criminalística (Icrim), mas, estranhamente, não foram realizados os exames de alcoolemia e toxicologia na capitã, procedimento indispensável para as investigações, segundo esse oficial.
Ainda na tarde desta segunda, a capitã vai ser ouvida na DAT, e só então será submetida aos exames de alcoolemia e toxicologia. Esse é outro detalhe que será investigado, segundo informou um integrante da cúpula da Polícia Militar. A perícia no local do acidente foi feita pelo Instituto de Criminalística (Icrim), mas, estranhamente, não foram realizados os exames de alcoolemia e toxicologia na capitã, procedimento indispensável para as investigações, segundo esse oficial.
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