Avião que caiu em SP é a versão mais nova do acidente com Marília Mendonça
Avião que caiu na região da Barra Funda e deixou dois ocupantes mortos tinha destino Porto Alegre; vídeo mostra avião antes de decolagem nesta manhã
O avião de pequeno porte que caiu na manhã desta sexta-feira (7) em São Paulo tinha como destino Porto Alegre (RS). Ele havia levantado voo às 7h17 do aeroporto do Campo de Marte e percorreu um trajeto de cerca de 4km até cair na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste.
A aeronave era um King Air fabricado em 1981, com capacidade para até oito pessoas, e havia sido comprada em dezembro pela Máxima Inteligência Operações Estruturadas LTDA. O King Air F90 representa uma evolução do C90, seu antecessor, sendo este último o mesmo modelo que transportava a cantora Marília Mendonça no acidente fatal de 2021.
Quem eram as vítimas?
O advogado Marcio Carpena, um dos sócios da empresa, que morreu no acidente junto com o piloto, postou um vídeo da aeronave momentos antes da decolagem. Ainda não se sabe se ele estava no voo.
Segundo o Corpo de bombeiros, foram encontrados dois corpos carbonizados na aeronave. Ao menos seis pessoas —um motociclista e 5 pessoas em um ponto de ônibus— ficaram feridas.
Tudo indica que houve uma falha mecânica'
Uma falha mecânica pode ser a causa mais provável da queda de um avião de pequeno porte em uma avenida de São Paulo, disse o perito aeronáutico e forense Daniel Kalazans.
Falarei como controlador e piloto. Operei muito no Campo de Marte, que tem uma área muito complicada após a decolagem. Tudo indica que foi uma falha técnica, mecânica. Entendo que ele [o piloto] tenha buscado o retorno. A melhor opção seria voltar para o próprio Campo de Marte e provavelmente isso não foi possível.
Registrado para serviços privados
Conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião que caiu em São Paulo foi fabricado pela Beech Aircraft e era um turbohélice de dois motores para sete passageiros, além do piloto.
Ele estava registrado apenas para operação de serviços privados, com veto para realização de taxi aéreo, ou seja, a locação para terceiros. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) estava ativo e era válido até o fim de 2025.
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