Membro do PCC teme por vida após mortes na prisão e solicita transferência.
Cisão, que nega ser integrante do PCC e afirma estar sob ameaça na unidade, apresentou o pedido na quarta-feira (19/6)
Acusado de fazer parte da célula de elite do Primeiro Comando da Capital (PCC) responsável por ataques contra autoridades no Brasil, Sandro dos Santos Olímpio, conhecido como Cisão, solicitou à Justiça sua transferência da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, localizada no interior paulista, após a execução de dois ex-membros do grupo na cadeia.
Cisão, que nega ser integrante do PCC e afirma estar sob ameaça na unidade, apresentou o pedido na quarta-feira (19/6). Dois dias antes, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos apontados como membros do núcleo Sintonia Restrita do PCC, foram assassinados a punhaladas na penitenciária.
"A defesa entende que o sentenciado (...) está incorrendo em gravíssimo risco de vida devido à insinuação da direção da unidade prisional de que o sentenciado tem participação em atentados às autoridades, mesmo não sendo verdadeira essa ilação", diz trecho do pedido. Ainda não há decisão judicial.
Cisão é mencionado em um relatório de inteligência do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por supostamente ter integrado o grupo que investigou os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para uma “missão” no Distrito Federal. O documento do Ministério Público de São Paulo (MPSP) é de novembro de 2023.
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