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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

 VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA

Mais de mil maranhenses atentaram contra própria vida em apenas um ano

335 pessoas se suicidaram no estado, 46 deles em São Luís. Em 20

20 ainda não há dados fechados




Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados em 2019, no Maranhão, 1.397 casos de violência autoprovocada, sendo 418 na capital. No mesmo ano, 335 pessoas se suicidaram no estado, 46 deles em São Luís. Em 2020 ainda não há dados fechados.


Tendo como base o relatório da Unidade de Estatística e Análise Criminal, da Secretaria de Segurança Pública, referentes à região metropolitana de São Luís, no mês de agosto foram cometidos 9 atos contra a própria vida, e no mês de setembro, um caso. 



As vítimas tem entre 20 e 54 anos. Esses dados não significam só números, mas vidas que se foram e famílias que ficaram devastadas.

Embora não haja constatação de que essas mortes tenham relação com a pandemia, segundo os especialistas, é um dado a se considerar. “Não se descarta essa relação. 

Toda tentativa de suicídio, ou suicídio, é fruto de um adoecimento psíquico. Ninguém que esteja são vai atentar contra a própria vida. Há todo um contexto que desestabiliza essas pessoas, que é o que chamamos de gatilho, fatos ou acontecimentos que tiram do outro a possibilidade de poder administrar a saúde mental deleSegundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados em 2019, no Maranhão, 1.397 casos de violência autoprovocada, sendo 418 na capital. No mesmo ano, 335 pessoas se suicidaram no estado, 46 deles em São Luís. Em 2020 ainda não há dados fechados.

Tendo como base o relatório da Unidade de Estatística e Análise Criminal, da Secretaria de Segurança Pública, referentes à região metropolitana de São Luís, no mês de agosto foram cometidos 9 atos contra a própria vida, e no mês de setembro, um caso. As vítimas tem entre 20 e 54 anos. Esses dados não significam só números, mas vidas que se foram e famílias que ficaram devastadas.

Embora não haja constatação de que essas mortes tenham relação com a pandemia, segundo os especialistas, é um dado a se considerar. “Não se descarta essa relação. Toda tentativa de suicídio, ou suicídio, é fruto de um adoecimento psíquico. Ninguém que esteja são vai atentar contra a própria vida. Há todo um contexto que desestabiliza essas pessoas, que é o que chamamos de gatilho, fatos ou acontecimentos que tiram do outro a possibilidade de poder administrar a saúde mental dele

Toda tentativa de suicídio, ou suicídio, é fruto de um adoecimento psíquico. Ninguém que esteja são vai atentar contra a própria vida

Neste ano, ano de pandemia, muitas mudanças foram provocadas em toda a sociedade. O aumento das pressões emocionais no isolamento social, o medo da doença e as perdas decorrentes da Covid-19 são alguns dos desafios. Falar de saúde mental é mais urgente que nunca, é necessário. A conscientização é essencial para reduzir os índices de suicídio.

Assim, buscando resolver esse problema de saúde pública ainda na base, antes que se agrave, especialistas em saúde mental, órgãos públicos e privados, escolas, igrejas, organismos, grupos de voluntários, dentre outras instituições, intensificam as ações de combate e prevenção ao suicídio no Setembro Amarelo, mas essas ações ocorrem o ano todo, exatamente para evitar que esses números cresçam, e especialmente durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, que assolou e impactou o mundo todo, obrigando todos a uma nova forma de viver consigo e com os outros. A atenção para a saúde mental está sendo essencial.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que, durante a pandemia, está realizando uma série de ações direcionadas às questões emocionais na comunidade escolar, entre as quais: a abertura da primeira turma do curso “Gerenciamento de Emoções: Saúde Emocional e Comunidade Escolar”, com o intuito de proporcionar apoio psicológico para amenizar os danos causados pela Covid-19, como ação do Projeto Emaranhando Vidas.

O curso é voltado para estudantes e professores de escolas da rede pública, localizadas em municípios onde a ocorrência de casos confirmados da Covid-19 foi maior, causando danos emocionais às pessoas dessas regiões. “Além disso, a Seduc lançou em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a Undime (União de Dirigentes Municipais de Educação) um programa de apoio socioemocional para os educadores das redes estadual e municipais, denominado Vivescer

Uma plataforma 100% gratuita, desenvolvida por professores de diferentes estados do Brasil em um processo de criação colaborativa, com cursos que ajudam o professor a equilibrar mente, corpo e emoções e vincular-se ao seu propósito de vida.  Além disso, há uma comunidade de suporte, na qual professores trocam experiências e materiais”, informou o órgão.

A  Secretaria de Estado da Saúde (SES), por sua vez,  instituiu o comitê de prevenção da automutilação e do suicídio para elaborar e operacionalizar as estratégias de prevenção dos casos de automutilação e de suicídio na Rede de Atenção Psicossocial e demais setores envolvidos nas políticas interinstitucionais, além de contribuir na formulação das políticas de caráter nacional e municipais.

Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial do Maranhão é formada por 90 Centros de Atenção Psicossociais nas diversas modalidades, nas 19 regiões de saúde, para o atendimento, tratamento e ressocialização.

Rede do Bem

Além das políticas públicas, outras ações do Setembro Amarelo se desenvolvem no Estado. Desde o dia 1º de setembro ocorre a  Campanha Rede do Bem, realizada pelo  Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público, em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção da Automutilação e do Suicídio.

Para a psicóloga Celiane Oliveira, que participa da campanha, a importância da iniciativa no período de pandemia reforça o caráter preventivo ao suicídio. “A pandemia ocasionou vários reflexos na saúde mental da população. Projetos como a Rede do Bem auxiliam na discussão sobre os transtornos mentais, que estão tendo um crescimento nos últimos meses. Durante o mês de setembro, serão realizados vários eventos com o objetivo de levar a informação a todos. Para resolver um problema, é necessário antes conhecê-lo. O principal propósito é esse: acolher e informar”, disse.

Para a promotora de justiça Cristiane Lago, coordenadora do CAOP/DH, é de fundamental importância que todos se coloquem no combate a essa luta. “Nós trabalhamos o ano todo, com várias atividades e ações de voluntários para acolher essa pessoa que busca apoio. E nesse período de pandemia a gente poderia estar confortável, sem a obrigatoriedade de fazer as atividades, mas estamos fazendo uma ampla programação para alertar e conscientizar sobre o suicídio e automutilação. 

Atendemos em média 25 pessoas por semana e esse atendimento aumentou consideravelmente durante a pandemia. Então vimos que é necessário ampliar esse serviço”, disse.Nós trabalhamos o ano todo, com várias atividades e ações de voluntários para acolher essa pessoa que busca apoio. E nesse período de pandemia a gente poderia estar confortável, sem a obrigatoriedade de fazer as atividades, mas estamos fazendo uma ampla programação para alertar e conscientizar sobre o suicídio e automutilação

O voluntário e porta-voz do Centro de Valorização da Vida no Maranhão, Jonatan Coutinho, também aponta que muitas vidas foram salvas após atendimentos nos canais do Centro. Diariamente são atendidas 9 mil pessoas em todo o Brasil. “Muita gente, após buscar nossa rede de atendimento, seja via chat, pelo número 188 ou site, relata que estava com ideamento suicida e que ajudou ter conversado conosco. Então é importante conversar sobre o assunto, que sempre tem profissional disposto a ajudar”, disse.

É importante conversar sobre o assunto, que sempre tem profissional disposto a ajudarSuicídio: sinais de alerta para saber agir e prevenir

Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo:

O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas (essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.);

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança (as pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos);

Expressão de ideias ou de intenções suicidas. Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:

Vou desaparecer.Vou deixar vocês em paz.”

“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”

“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

Onde buscar ajuda para prevenir o suicídio?

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais

Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita), www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail.

Atendemos em média 25 pessoas por semana e esse atendimento aumentou consideravelmente durante a pandemia

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