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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Bolsonaro é acionado na Justiça por campanha eleitoral antecipada no Maranhão

O deputado Marcio Jerry acusa Bolsonaro de promover propaganda antecipada negativa, uso de dinheiro público para fazer proselitismo político, projetar seu próprio nome à reeleição e ainda acusa o presidente de improbidade administrativa e crime contra a saúde pública

O presidente do PCdoB no Maranhão, o deputado federal licenciado Márcio Jerry, protocolou junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão e ao Ministério Público Federal (MPF) duas representações contra Jair Bolsonaro após mais uma polêmica passagem do mandatário pelo estado na semana passada.

Jerry afirmou que as ações protocoladas são um “remédio da lei contra os disparates e o festival de bestialidades” promovidas pelo presidente durante a pandemia da Covid-19. Elas foram protocoladas com o apoio do Comitê Central do PCdoB, Márcio Jerry.

Na primeira, o deputado acusa Bolsonaro de promover propaganda antecipada negativa, uso de dinheiro público para fazer proselitismo político e projetar seu próprio nome à reeleição. Na peça apresentada ao MPF, Jerry acusa o presidente de improbidade administrativa e crime contra a saúde pública.

“Bolsonaro continua se comportando como aliado do coronavírus, quando deveria garantir ações para proteger a população. Bolsonaro, que no Equador aparece de máscara, que promove aglomerações, desestimula o uso de máscaras, não organiza nenhuma medida com prefeitos e governadores e até dispensa a oferta de vacinas. Pela longa cultura miliciana, acha que como presidente da República pode  adotar comportamento de miliciano”, argumentou o deputado.

Na última sexta-feira (21) o presidente fez a entrega simbólica de títulos de terra em Açailândia e aproveitou para fazer discurso político-partidário, com ataques ao governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB), ao relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como nos demais eventos públicos que tem participado, o mandatário promoveu tumulto e aglomeração, desfilando sem máscara entre correligionários, a despeito dos 450 mil mortos pela Covid-19 e da confirmação de casos da Covid-19 com novas variantes no país. Como repercussão da visita do Chefe de Estado e os problemas criados durante sua passagem, o governo do Maranhão chegou a multá-lo pela infração sanitária.

No último domingo, no entanto, Bolsonaro voltou a repetir as mesmas cenas dantescas, desta vez no Rio de Janeiro. Sem máscara, em meio a apoiadores, ele criticou medidas restritivas adotadas para conter a pandemia da Covid-19 e disse que pode tomar “todas as medidas necessárias” para garantir a liberdade da população. No carro de som, o presidente tinha ao seu lado, também sem máscaras, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas e parlamentares da base, como os deputados Carlos Jordy (PSL-RJ) e Helio Lopes (PSL-RJ).

Com informações do Brasil 247

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