window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-SS4D0CGZVY'); Pastor Moises Martins

Páginas

PUBLICIDADE

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Acusados de assassinar evangélicas da igreja quadrangular mãe e filha em São Luís participam da primeira audiência de instrução

Crime ocorreu em 2020, no interior da casa das vítimas, no bairro Quintas do Calhau, e teria sido encomendado pelo ex-marido de Graça Maria Pereira


Os três acusados e assassinar Graça Maria Pereira de Oliveira e a filha dela, Talita Frizeiro de Oliveira, participaram, aa última segunda-feira (26), da primeira audiência de instrução do processo contra eles.

Mãe e filha foram brutalmente assassinadas e encontradas por familiares dentro de um carro, na garagem da casa em que moravam, no bairro Quintas do Calhau, em São Luís, no mês de junho de 2020. 

Geraldo Abade Souza, Maycon Douglas Rodrigues e Jeerson Santos Serpa, conforme a denúncia do Ministério Público, são réus pela prática de duplo homicídio qualicado. Todos eles estão presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O empresário Geraldo Abade foi capturado na cidade de Imperatriz, no dia 20 de junho de 2020, para onde teria fugido após o crime. Ele era ex-marido de Graça Oliveira e teria sido o mandante do crime. Eles foram casados por 15 anos, mas estavam separados há cinco e travavam uma disputa de bens desde então, fato que teria motivado as mortes.

A audiência teve início às 9h, e foi presidida pelo juiz auxiliar da 4ª Vara do Tribunal do Júri, Francisco Ferreira de Lima. Os três réus e 12 testemunhas estiveram presentes. Na ocasião, o promotor de Justiça Valdenir Calcanti Lima atuou na acusação.

Na porta do Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro do Calhau, onde ocorreu a audiência, familiares das vítimas fizeram uma manifestação pedindo por justiça.

Sobre o crime

No dia 7 de junho, Graça Maria Pereira de Oliveira e a filha Talita Friseiro de Oliveira foram encontradas mortas, dentro do carro da

família, na garagem da casa em que moravam, no bairro Quinta do Calhau, em São Luís.

O crime ocorreu um dia antes, e, conforme a Polícia Civil, foi cometido a mando do ex-marido de Graça e executado por um pedreiro de uma obra ao lado da casa das vítimas, com a ajuda de um intermediador que também foi preso.

Segundo a delegada Viviane Fontenele, que comandou as investigações do caso, o homem era conhecido da família, tendo livre acesso ao imóvel da empresária. Por isso, entrou na residência sem levantar qualquer suspeita de que cometeria o crime.

Em depoimento, o autor das mortes, deu detalhes à polícia sobre o como ocorreram as mortes de mãe e filha.

De acordo com o pedreiro, na manhã de sábado (6), ele entrou na residência pedindo à própria Graça que abrisse o portão, como de costume. No local, ele amarrou e amordaçou a vítima. Ao terminar a ação com a mãe, a filha dela se aproximou e ele agiu da mesma forma.

Graça foi levada para o banheiro do quarto e a filha deixada na sala, conforme relato do autor à polícia. O homem retornou à obra e voltou depois que não tinha mais ninguém trabalhando.

Já na residência, de acordo com a delegada, o pedreiro teria estrangulado Graça ainda no quarto. Em seguida, a levou para dentro do automóvel que estava estacionado na garagem da casa.

No caso de Talita, a morte ocorreu dentro do carro e, além de asfixiada, ela também foi atingida com uma viga de ferro na cabeça.

Com informações do Jornal Pequeno


Nenhum comentário:

Postar um comentário