Feliciano diz que articulação de Luciano Huck para presidência em 2022 tem dedo da Globo

Feliciano diz que articulaÃ§Ã£o de Luciano Huck para presidÃªncia em 2022 tem dedo da Globo

A franca campanha para viabilizar seu nome como candidato a presidente da República em 2022 levou o apresentador Luciano Huck (sem partido) à mira do pastor Marco Feliciano (PODE-SP), que recapitulou seu histórico de envolvimento com figuras que estão no centro de investigações por corrupção.

“Parece piada, mas não é! A Folha diz que Luciano Huck se articula para ser presidente em 2022. Rede Globo está tão desesperada com o corte de grana que o PR Jair Bolsonaro fez, que tenta colocar seu empregado na Presidência da República! Querem jogar o Brasil num caldeirão?”, questionou o pastor.

“Os quadros assistencialistas do Caldeirão são pré-campanha escancarada do
Luciano Huck. Usa da TV, uma concessão pública, para distribuir bens à população carente e sofrida, para passar por bom moço enquanto fatura milhões. Se quer se candidatar saia agora da TV!”, provocou

Em outra sequência de tweets, Feliciano lembrou de situações polêmicas envolvendo o apresentador e empresário que comanda o programa Caldeirão do Huck na TV Globo, como por exemplo, uma tentativa dele de proibir o acesso público a uma praia de Angra dos Reis onde havia construído uma casa.

Na Justiça, ele acabou derrotado e a juíza do caso afirmou que Luciano Huck havia feito uma tentativa de “apoderamento de bem de uso comum do povo”.

Feliciano também resgatou o episódio da venda de uma mansão para Joesley Batista, dono da JBS Friboi, pelo dobro do preço de mercado. A negociação, em 2013, levantou suspeita, já que os irmãos Batista vinham sendo investigados por casos de corrupção e chegaram a fazer um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República em 2018, envolvendo o então presidente Michel Temer (MDB).

Por fim, outra polêmica envolvendo Luciano Huck foi apontada por Feliciano: o financiamento para um jatinho particular que o apresentador conseguiu junto ao BNDES com juros abaixo do praticado no mercado.

O caso do financiamento do jatinho de Huck já foi apontado pelo presidente Bolsonaro como parte da “caixa-preta” do banco estatal, termo usado para se referir a empréstimos que foram feitos por governos anteriores de maneira considerada prejudicial para os cofres da instituição e, consequentemente, para o Tesouro Nacional, mantido com os impostos e tributos pagos pela população e empresas.