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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Socorrão I é inserido em projeto de otimização de atendimento e segurança do paciente

O Hospital Municipal Djalma Marques – Socorrão I, que integra a rede de urgência e emergência de São Luís, foi incluído no projeto “Lean nas Emergências”, como parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria como Hospital Sírio-Libanês. O projeto atua para otimizar o atendimento hospitalar, reduzindo o tempo de espera e desafogar o fluxo na unidade de saúde, utilizando como principal estratégia ferramentas de gestão e processos que resultam em mais celeridade, priorizando a segurança do paciente. A ação integra o programa de saúde implantado pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior para qualificar o atendimento nos hospitais municipais.
“Apenas 20 hospitais em todo o país foram incluídos nesta nova etapa do programa e a escolha do Socorrão I se deu exatamente pelo trabalho comprometido que já fazemos para melhorar continuamente e humanizar a saúde da nossa cidade”, destacou Edivaldo.
A metodologia já está sendo adotada no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura – Socorrão II com expressivos resultados, e deverá ter impactos significativos também no Socorrão I. “O projeto Lean nas Emergências faz um redesenho das condutas seguidas no hospital, com racionalização de recursos, nova sistemática de distribuição de insumos, celeridade na emissão dos resultados de exames, redução de desperdícios e otimização de tempo e espaços físicos, entre outras práticas, que criam uma nova cultura, com melhores resultados”, diz o secretário municipal de Saúde, Lula Fylho.
Nos próximos dias, a equipe de consultoria do Sírio-Libanês deverá visitar o Socorrão I para fazer um diagnóstico de situação e, em seguida, estabelecer o cronograma de trabalho, que será executado num prazo de seis meses. Serão feitas visitas quinzenais para a aplicação das novas ferramentas de gestão. Ao final desse período, o hospital continua sendo monitorado.
A diretora do Socorrão I, Bernadete Veiga, diz que um dos principais resultados do projeto será desafogar o fluxo na unidade hospitalar. “Convivemos diariamente com uma grande demanda, e o projeto vai nos proporcionar fazer o giro dos leitos com mais eficiência, e assim, reduzir o tempo de permanência, com toda segurança para os pacientes”, afirma.
O Socorrão I é referência em urgência e emergência, e recebe milhares de pacientes mês não só da capital, mas também do interior do Maranhão. São pacientes que em busca de atendimentos como procedimentos cirúrgicos em neurologia, cirurgia geral, vascular e ortopedia, entre outros.
RESULTADOS NO SOCORRÃO II
No Socorrão II, a implantação do projeto Lean nas Emergências reduziu a superlotação e, ainda, o tempo de atendimento a pacientes. A unidade de saúde em São Luís foi a instituição que apresentou o melhor resultado nesta etapa do projeto, ficando em primeiro lugar entre os 20 hospitais brasileiros participantes do projeto.
Naquela unidade de saúde, com o desenvolvimento do projeto, o layout do pronto-socorro foi modificado dando valor a assistência de qualidade e segura ao paciente, melhorando a comunicação entre as equipes assistenciais e diminuindo o desperdício de insumos. Para isso, foram criados novos espaços como a Sala de Curta Permanência, a Sala de Decisão Médica, Sala Vermelha e Laranja, UTI A (com nove leitos) e um consultório específico para atendimento no fluxo de pacientes não graves. Como resultado dessa primeira etapa do projeto, foi apresentada a redução de 70% nos indicadores de superlotação no primeiro semestre deste ano e queda de 27% no tempo de atendimento a pacientes que não precisaram ser internados na unidade.
O projeto Lean nas Emergências é desenvolvido em duas etapas. A primeira, finalizada em maio, consistiu na realização de melhorias ao longo de seis meses, com intervenções que utilizaram a Metodologia Lean, uma filosofia de gestão para melhoria dos processos baseada em tempo e valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado para o paciente. A segunda etapa do projeto é de monitoramento, com acompanhamento da sustentabilidade das ações por mais seis meses pela equipe de assessoria do Sírio-Libanês e diretamente pela sala de comando do Ministério da Saúde.

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