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segunda-feira, 3 de março de 2025

TAXAS DE IMPORTAÇÕES 

Trump promete impor tarifas a produtos agrícolas importados

A decisão faz parte de uma série de ações adotadas pelo governo norte-americano para taxar importações de nações com as quais os EUA mantêm déficit na balança comercial.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que novas tarifas sobre produtos agrícolas importados entrarão em vigor a partir de 2 de abril. Segundo ele, a medida busca incentivar a produção nacional e reduzir a dependência de itens vindos de outros países.


PEDIDO A FAZENDEIROS


Por meio das redes sociais, Trump pediu que os agricultores norte-americanos se preparem para ampliar a oferta de produtos destinados ao consumo interno, como forma de compensar uma possível redução nas importações. “Grandes fazendeiros dos Estados Unidos: preparem-se para produzir em larga escala para venda dentro do país. As tarifas sobre produtos estrangeiros começam em 2 de abril”, declarou o presidente.


TARIFAÇO


A decisão faz parte de uma série de ações adotadas pelo governo norte-americano para taxar importações de nações com as quais os EUA mantêm déficit na balança comercial. Além de buscar um equilíbrio econômico, Trump também relaciona essas medidas ao enfrentamento de questões fronteiriças, como a entrada de imigrantes sem documentação e o combate ao tráfico de fentanil.


No entanto, analistas avaliam que políticas como o aumento de tarifas, a redução de impostos para empresas e as restrições migratórias podem pressionar a inflação no país e afetar as contas públicas. Esse cenário tende a dificultar a atuação do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, na tarefa de controlar os preços, o que pode levar à manutenção de juros mais elevados.


Para economias como a brasileira, os impactos podem vir de diferentes frentes. A alta nos juros americanos costuma atrair investidores para os títulos públicos dos EUA, valorizando o dólar e gerando saída de recursos de mercados emergentes, como o Brasil. Em resposta, o Banco Central brasileiro pode se ver obrigado a aumentar a taxa Selic, o que afeta o crescimento econômico.

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