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1 ano após sequestro de van que matou dois reféns no assalto do Bradesco, em Sítio Novo, inquérito segue sem conclusão
O sequestro aconteceu no dia 4 de março de 2023. No momento do confronto, 12 pessoas estavam na van quando foram surpreendidas pelos criminosos, que fugiam após uma tentativa de assalto à uma agência bancária do Bradesco no município de Sítio Novo
Após um ano do sequestro da van que levava pacientes que faziam hemodiálise do município de Sítio Novo para Grajaú, quando foi atingida por tiros durante um confronto entre policiais e assaltantes, o inquérito segue sem conclusão. Além da morte de dois reféns, a ação deixou traumas que marcam até hoje a vida das vítimas.
O sequestro aconteceu no dia 4 de março de 2023. No momento do confronto, 12 pessoas estavam na van quando foram surpreendidas pelos criminosos, que fugiam após uma tentativa de assalto à uma agência bancária no município de Sítio Novo, no Maranhão. A van foi atingida por tiros que partiram de um helicóptero da polícia que perseguia os criminosos.
Durante o confronto, 9 reféns foram baleados e 2 morreram, entre eles uma idosa identificada como Oneide Costa da Fonseca Oliveira, de 60 anos, que chegou a ser socorrida e internada em um hospital de Imperatriz, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Outro passageiro, Raimundo Francisco Sousa, morreu ainda no local do tiroteio. Ele chegou a ser confundido, pela Polícia Militar, como sendo um dos bandidos.
Após um ano do caso e meses de tratamento, as cicatrizes dos tiros ainda são visíveis no corpo do motorista da van, Elton Coelho Pereira. Em entrevista ao JM1, ele relatou o trauma vivido no dia do confronto.
"Pra mim é um absurdo quando eu estou dirigindo de madrugada e vejo algum farol de moto ou carro, atrás de mim, meu coração vai a mil. Eu não demonstro para as pessoas, mas só eu e Deus sabemos o que eu estou passando", disse Elton.
Além dele, a esposa, o pai e o filho, que hoje tem 2 anos, também foram atingidos. A van continua sendo o meio de sustento da família, mas eles carregam traumas que o tempo não apagou. "Meu filho é muito assustado, até tiro de 'pinhola', das crianças brincando na rua, ele se assusta e corre pra cima da mãe", relata o motorista.
Em novembro de 2023, com a ajuda de amigos e familiares, Elton conseguiu retomar o trabalho como motorista na mesma van do dia assalto, mas a frequência das viagens acabou sendo comprometida pelo estado do automóvel e pela saúde do motorista.
Após um ano do caso e meses de tratamento, as cicatrizes dos tiros ainda são visíveis no corpo do motorista da van, Elton Coelho Pereira. Em entrevista ao JM1, ele relatou o trauma vivido no dia do confronto.
"Pra mim é um absurdo quando eu estou dirigindo de madrugada e vejo algum farol de moto ou carro, atrás de mim, meu coração vai a mil. Eu não demonstro para as pessoas, mas só eu e Deus sabemos o que eu estou passando", disse Elton.
Além dele, a esposa, o pai e o filho, que hoje tem 2 anos, também foram atingidos. A van continua sendo o meio de sustento da família, mas eles carregam traumas que o tempo não apagou. "Meu filho é muito assustado, até tiro de 'pinhola', das crianças brincando na rua, ele se assusta e corre pra cima da mãe", relata o motorista.
Em novembro de 2023, com a ajuda de amigos e familiares, Elton conseguiu retomar o trabalho como motorista na mesma van do dia assalto, mas a frequência das viagens acabou sendo comprometida pelo estado do automóvel e pela saúde do motorista
O caso ainda está sendo investigado pela Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoa (SHPP) de Imperatriz, mas a delegacia informou que ainda espera os laudos da perícia, que mesmo após um ano, não ficaram prontos.
A Polícia Militar (PMMA) informou que um inquérito foi instaurado para apurar a conduta dos policiais, e que o processo está sendo acompanhado pela Corregedoria Geral da Polícia Militar (CGPM).
Relembre o caso
Um vídeo (veja acima), gravado por moradores na região de Sítio Novo, mostra como ficou a van que levava vários pacientes para atendimento de hemodiálise, mas que acabou recebendo dezenas de tiros durante um confronto entre policiais e assaltantes.
As imagens mostram marcas de tiros em quase todas as regiões do veículo, especialmente na região dianteira, onde estava o motorista Elton Coelho, de 36 anos. O caso aconteceu na madrugada do dia 4 de março de 2023, quando criminosos estavam em fuga após uma tentativa de assalto à agência bancária do Bradesco, em Sítio Novo.
Segundo a polícia, foram cerca de sete criminosos que explodiram o cofre da agência, que fica na Avenida Presidente José Sarney, por volta das 02h40. Por meio das imagens de câmera de segurança, a polícia foi acionada e passou a perseguir a quadrilha.
O assalto
Uma quadrilha fortemente armada atacou a agência do Bradesco em Sítio Novo, no interior do Maranhão. Segundo a polícia, foram cerca de sete criminosos que explodiram o cofre da agência, que fica na Avenida Presidente José Sarney, por volta das 02h40. Por meio das imagens de câmera de segurança, a polícia foi acionada e passou a perseguir a quadrilha.
Dentre a quadrilha, quatro suspeitos foram mortos pela polícia e ao menos outros três conseguiram fugir e são procurados pela polícia na região. A Polícia Civil também apreendeu um fuzil AR15, três fuzis calibre 12, pistolas e uma metralhadora caseira.
Veja o vídeo no link abaixo
Veja o vídeo com as reportagens no link do g1-MA
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