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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Taquigrafia da Câmara de São José de Ribamar guarda discursos de vereadores desde 1960

Setor é subordinado ao Departamento Legislativo da Casa de Leis



Responsável por registrar de forma ágil as sessões e audiências públicas que acontecem na Câmara Municipal de São José de Ribamar, o Setor de Taquigrafia, transcreve cada palavra dita pelos vereadores na tribuna ou no plenário da Casa e registra em livros parte da história do parlamento ribamarense.

O setor tem uma importância tão grande, por exemplo, que a abertura de uma sessão legislativa depende das atividades laborais desenvolvidas pelos taquígrafos, profissionais subordinados ao Departamento Legislativo da Casa de Leis.

O servidor Jadielson Ribeiro, que atua há mais de 8 anos na Casa, destaca a importância da transcrição para a história da Câmara. Atualmente ele trabalha registrando os discursos e transcrevendo, à mão, cada palavra dita pelos vereadores. Com uma caligrafia caprichosa e o seu rico conhecimento na área, ele registra valiosa passagens da história do Parlamento.

“Estou na função a pouco tempo, na parte de redação das atas das sessões e auxiliando na parte de matérias, documentação e arquivos. Acredito que a importância deste setor vai muito além dos nossos serviços, pois aqui está registrada uma parte da história da fala dos parlamentares, seus projetos e os debates daqueles que representam o interesse do povo”, destacou.



Além das atividades regulares do Poder Legislativo, como as sessões plenárias, as audiências públicas e as reuniões das comissões, a Casa possui outros atrativos. Entre eles, está a possibilidade de dar um mergulho na sua história de quase um século, por meio de documentos históricos guardados no órgão, os quais cobrem o período de 1960 e 2021.

À frente da Diretora Legislativa está a servidora Adriana Hortegal. Ela explicou que trabalha na Casa há mais de 24 anos, tendo atuado em diversas funções e dando suporte a vários setores. Responsável pela parte documental, arquivamento e tramitação legislativa, Adriana diz que um dos documentos mais antigos existente na Casa são datados do ano de 1960.

“Quando cheguei aqui consegui encontrar uma parte da história da Câmara de São José de Ribamar, registrada na memória desta Casa. Parte deste acervo se perdeu, mas ainda temos registros guardados aqui na instituição que estão preservados e disponíveis à população com discursos de vereadores que aturam no ano de 1960”, revelou.

Agilidade

O taquígrafo é o profissional capaz de escrever, por meio de sinais convencionais, a uma velocidade bem mais elevada que a escrita comum, reproduzindo, em texto escrito e com fidelidade, as palavras de um orador. O taquígrafo costuma utilizar símbolos previamente definidos que representam certos fonemas da língua para auxiliar na velocidade da transcrição.

Há vários métodos para exercer a taquigrafia. Segundo o site “Quero Bolsa”, o mais utilizado no Legislativo e no Judiciário brasileiros é o sistema inventado pelo espanhol Francisco de Paula Martí Mora. Porém, conforme a fonte, o método de taquigrafia mais comum é o de Oscar Leite Alves, criado especialmente para a Língua Portuguesa. A profissão existe desde a Antiguidade Clássica e era reconhecida por sua utilidade prática e cultural de registrar, sobretudo, as manifestações orais, políticas e judiciais.

No Brasil, a taquigrafia parlamentar foi oficialmente instituída no dia 3 de maio de 1823 para funcionar a primeira Assembleia Constituinte. Por conta disto, o dia 3 de maio foi escolhido pela categoria profissional como o Dia Nacional do Taquígrafo.



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