Prorrogação do Auxílio Emergencial pode ocorrer em 2021, confirma Guedes
Ministro da Economia mostra convicção sobre o pagamento do Auxílio Emergencial ser prorrogado no próximo ano. Decisão vai depender do cenário de contaminação do coronavírus no país.
Os beneficiários do Auxílio Emergencial podem continuar recebendo o benefício em 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a admitir a possibilidade do governo seguir com o pagamento da ajuda caso o país seja afetado por uma segunda onda de contaminação do coronavírus. "Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]", declarou o ministro, presente no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Apesar de considerar baixa a probabilidade de uma nova onda de contaminações, Guedes afirmou que retomar o pagamento do Auxílio Emergencial em 2021 seria mais fácil, visto que o governo já digitalizou cerca de 64 milhões de brasileiros com a abertura de conta poupança digital por onde foram pagas as parcelas do benefício este ano.
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Prorrogação do Auxílio Emergencial pode ocorrer em 2021, confirma Guedes
Foto / reprodução
Ministro da Economia mostra convicção sobre o pagamento do Auxílio Emergencial ser prorrogado no próximo ano. Decisão vai depender do cenário de contaminação do coronavírus no país.
Os beneficiários do Auxílio Emergencial podem continuar recebendo o benefício em 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a admitir a possibilidade do governo seguir com o pagamento da ajuda caso o país seja afetado por uma segunda onda de contaminação do coronavírus. "Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]", declarou o ministro, presente no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Apesar de considerar baixa a probabilidade de uma nova onda de contaminações, Guedes afirmou que retomar o pagamento do Auxílio Emergencial em 2021 seria mais fácil, visto que o governo já digitalizou cerca de 64 milhões de brasileiros com a abertura de conta poupança digital por onde foram pagas as parcelas do benefício este ano.
"Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [o auxílio emergencial] baixa pra R$ 300 e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política", disse.Inicialmente, o Auxílo Emergencial seria pago pelo governo federal por três parcelas de R$ 600, mas foi prorrogado por mais duas parcelas no mesmo valor. Em setembro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou então uma nova prorrogação do benefício, agora com o pagamento de mais 4 parcelas com um valor menor, de R$ 300 cada. O Auxílio Extensão, como foram chamadas essas parcelas extras, serão pagas até 31 de dezembro de 2020. Até o momento a Caixa Econômica Federal, agente pagador do programa, realizou o crédito de R$ 262 bilhões para os 67,8 milhões de brasileiros aprovados.
Segundo Guedes, em uma eventual segunda onda da Covid-19 no Brasil será possível gastar um pouco mais, mas "filtrando excessos" e utilizando valores menores."O que definitivamente não faremos é usar uma doença que nos deixou como desculpa para fazer movimentos políticos irresponsáveis", disse.
"Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver", afirmou Guedes.
Fim do Auxílio Emergencial
A partir de janeiro de 2021, milhões de brasileiros deixarão de contar com a assistência financeira do auxílio emergencial.