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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Urgente: Irmã de morador de rua morto por bala perdida faz reconhecimento do corpo no IML


Adalberto Alves de Araújo faria 52 anos no próximo dia 15

Após quatro dias no Instituto Médico Legal (IML), o corpo do morador em situação de rua Adalberto Alves de Araújo, de 51 anos, foi reconhecido e liberado no fim da tarde desta segunda-feira por uma mulher que se apresentou como irmã da vítima. Nesta terça-feira, um voluntário de um projeto social que já havia se disponibilizado para fazer o reconhecimento e uma equipe da Secretaria estadual de Vitimização do Rio estiveram no IML. Ao chegarem no local, souberam da liberação no dia anterior.
— Foi melhor assim, saber que a irmã foi até ele foi uma divina providência. Há cerca de três anos ele me pediu ajuda para a segunda via da certidão de nascimento e do documento de identidade. Eu acabei guardando cópias no computador. Eu me prontifiquei a fazer o reconhecimento. Ele era muito querido por todos, não posso deixar que seja enterrado como indigente — afirma o voluntário, que tinha cópias dos documentos guardadas no computador.
Não há informações sobre o sepultamento de Adalberto. A Secretaria de Vitimização e a Defensoria Pública do Rio negociavam para conseguir a gratuidade do enterro, o que acabou não sendo necessário.
Nascido no Pará, Adalberto vivia nas ruas do Recreio
Nascido no Pará, Adalberto vivia nas ruas do Recreio Foto: Reprodução
Adalberto era conhecido como Visconde de Sabugosa — personagem do ‘‘Sítio do Pica-pau Amarelo’’, obra de Monteiro Lobato — por causa do seu cavanhaque. Ele dormia sob a marquise do Centro Cultural do Surf, na orla do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, perto do Posto 12. Foi nesse local que Adalberto morreu, após ser atingido por uma bala perdida enquanto estava jantando. O tiro foi disparado durante uma discussão entre adolescentes. Ele, qure nasceu no Pará, faria 52 anos no dia 15 de novembro.
Na sexta-feira, o irmão de Adalberto, o pedreiro Roberto Ribeiro Alves, de 44 anos, disse que parentes tentaram várias vezes tirar o homem das ruas. Ainda segundo Roberto, ele não tem condições financeiras de sepultar a vítima, um dos motivos para não ter ido ao IML. Além disso, Roberto não quer 'lembrar de Adalberto no caixão".

Adalberto dormia embaixo de marquise no Recreio

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