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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Bate-boca entre Honorato e Beto Castro foi estopim para investigação de esquema de emendas na Câmara

Um bate-boca registrado entre os vereadores Honorato Fernandes (PT) e Beto Castro (Pros), no dia 5 de julho de 2017, foi o estopim para o início da investigação do Gaeco e da Polícia Civil que culminou com a “Operação Faz de Conta”, deflagrada nesta terça-feira (5), contra suspeitas de desvios de recursos de emendas parlamentares (saiba mais).
Naquele dia, depois de ter sido chamado de “rato” e “fuxiqueiro” pelo petista – por supostamente ter criticado o secretário Lula Fylho, da prefeitura de São Luís, em reservado -, Castro chamou o petista para a briga.
“Em primeiro lugar, eu quero lhe dizer que eu sou homem em qualquer circunstância, aqui e lá fora. Do jeito que tu quiser. Eu sou homem pra ti aqui e lá fora, do jeito que tu quiser”, disse Beto Castro.
Honorato respondeu: “Eu sou um homem educado”.
“Mas é um bandido”, retrucou Castro.
“Bandido é Vossa Excelência, que tem três identidades”, emendou Honorato.
Foi quando Castro citou pela primeira vez supostas irregularidades com emendas e com um certo “instituto”.
“Puxa as tuas contas. Mostra o teu patrimônio para comparar com o teu salário. Tu recebeu R$ 1 milhão e porrada aí, rapá. Passou perna em todo mundo com essas emendas aí. Tu sabe do que eu tô falando”, disse Beto Castro.
“Prove”, pediu Honorato.
“Provo pelo teu instituto. Tu sobe naquela tribuna para dizer que é santo. E fale na minha frente, porque homem faz é assim. Olha no olho e fala. Tu é bandido, rapá. Lava dinheiro com emenda e vem com conversa pra cá rapá”, completou o parlamentar do Pros. “Aqui não tem santo, não”, finalizou.
Reveja aqui o vídeo da discussão.
Início da investigação
Um dia depois do bate-boca, procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho, informo ao Blog do Gilberto Léda que Ministério Público iria investigar a denúncia de “venda” de emendas parlamentares na Câmara.
Na ocasião, Gonzaga disse que tomou conhecimento do caso pela imprensa e que despachou pela remessa do caso para distribuição na Diretoria das Promotorias da Capital (relembre).

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