A mulher Daiane Almeida, segundo o relato de Eriovaldo Silva, fez questão de atirar em Rete, de quem era amante. O marido dela,Wanderson Ferreira de Almeida, que é proprietário da maior oficina mecânica na cidade de Balsas, também participou do sequestro e morte do empresário.
No dia 18 de junho, Chico Paraná foi sequestrado depois que Wanderson descobriu o caso do empresário com a mulher dele, Dayane. Paraná foi levado para a casa da amante em Balsas, que serviu como cativeiro por dez dias, tempo suficiente para que o trio levasse uma série de objetos da casa da vítima e estourasse o cartão de banco com compras que incluíram até bebidas. Eles pediram R$ 1 milhão para liberar Paraná.
Quando descobriram que os familiares de Chico Paraná desconfiaram de pedidos de empréstimo de quantia alta e que haviam levado o caso à polícia, trataram de levar o empresário para uma chácara em Riachão. Lá, a vítima foi torturada, assassinada e enterrada em local de difícil acesso.
A polícia chegou ao trio depois que descobriu a transferência do carro da vítima para o nome de Oriosvaldo, que é compadre de Wanderson. Quatro meses se passaram para que o bandido, numa espécie de delação premiada, contasse a verdade. A mulher continua presa, mas o marido permanece foragido.
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