POLÍTICA
Governador recebe Frei Davi, militante da inclusão de negros e pobres nas universidades
Na condução de uma gestão que reconhece a importância da educação como forma de autonomia para negros e pobres no… [ … ]
Na condução de uma gestão que reconhece a importância da educação como forma de autonomia para negros e pobres no Maranhão, o governador Flávio Dino recebeu, na tarde desta terça-feira (6), Frei Beto, liderança da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) – que atua na defensa a inclusão da população negra e pobre nas universidades.
Durante o encontro, parcerias e colaborações foram definidas entre Governo do Estado e a Educafro.“O governador está bastante entusiasmado para gerar oportunidades para o povo negro e demais pobres. Nós, enquanto entidade Educafro, entendemos que esse entusiasmo dele precisa ser alimentada e fortalecida. E estamos aqui prontos para ajudar no que for possível”, pontuou o Frei Davi.
O projeto apresentado propõe a criação de um cursinho pré-vestibular que atenda a população negra e pobre que reside no bairro da Liberdade e em torno. Serão 200 jovens, distribuídos em dois turnos e o diferencial é que o projeto estabelece provas regulares, com apoio financeiro conforme nota.“A intenção é que ajudar o povo para que chegue à universidade e para mudar o pensar brasileiro. Entendemos que o pensar acadêmico no Brasil é muito branco, eurocêntrico e nós queremos que o pensar brasileiro seja mais negro, mais indígena, mais brasileiro. E paralelo a isso ofertaremos bolsas para que o jovem consiga se manter firme e reconheça o estudo como um instrumento emancipatório”, defendeu o Frei.
O secretário de Governo, Diego Galdino, esteve no encontro – presente também outros integrantes da Educafro – e ressaltou a importância da parceria com a ONG: “É uma grande oportunidade ter o Educafro São Luís para trocar experiencia e implantar um novo projeto na capital maranhense. O mais importante é que temos, num único projeto, educação, cultura e oportunidade de autonomia para jovens da periferia”.
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