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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Setembro Amarelo alerta para a prevenção ao suicídio

As atividades de prevenção e sensibilização incluem caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.


Assunto complexo, o suicídio, que espelha fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e também culturais, tem sido desvendado, nos últimos quatro anos, pela campanha Setembro Amarelo. Neste ano, como de costume, as atividades de prevenção e sensibilização incluem caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.
As ações foram iniciadas pela Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (Iasp) e trazidas ao Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), referência no atendimento – inclusive remoto – a pessoas em crise, e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O Setembro Amarelo caminha junto com a campanha Janeiro Branco, que, em um mês em que as pessoas estão mais propensas a renovações, busca vivificar reflexões sobre saúde mental e valorização da vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, no Brasil, 12 mil suicídios por ano. No mundo, são mais de 800 mil ocorrências, isto é, uma morte por suicídio a cada 40 segundos, conforme o primeiro relatório mundial sobre o tema, divulgado pela OMS, em 2014.
Em geral, a vontade de acabar com a própria vida é provocada pela falta absoluta de perspectiva e uma enorme sensação de desamparo e angústia. O que não se destaca é que, na maioria dos casos, o radical desejo é gerado por um quadro de transtorno mental tratável, como depressão, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e transtornos de personalidade, como o borderline.
“Somente 3% não têm diagnóstico desses transtornos. Há um alto índice também de histórico de drogas, álcool e outras substâncias”, diz a psicóloga Fabíola Rottili Brandão.
Fabíola esclarece ainda que, embora prevaleçam os casos em que preexiste um distúrbio mental, há situações em que o suicídio pode ser um impulso desencadeado por um infortúnio pontual, mas que, ainda assim, a pessoa já tem um processo de desorganização interior. “Em 10% das ocorrências podemos observar essas questões. Pode ser, sim, um caso de súbita desesperança.”
Para o psiquiatra Régis Barros, fortalecer-se emocional e mentalmente é como o ser humano resiste às decepções e contrariedades, comuns a todas as pessoas. “Viver não é uma tarefa simples. Viver é fabuloso, mas somos sistematicamente testados, colocados à prova, sofremos com as frustrações do viver. A resiliência é importante para construir uma habilidade social para a vida”, diz.

Suporte

Barros defende que a sociedade contemporânea, além da violência, do estresse, da instabilidade econômica e social, vive um momento de competitividade cada vez maior, que favorece o adoecimento mental. “O que se vê são relações muito voláteis, famílias desorganizadas, um mundo social virtual em que o contato e as construções de relações são muito empobrecidas. Há, cada vez mais, jovens que se frustram mais precocemente, uma epidemia dos que se automutilam”, explica.
Por isso, poder contar com uma rede de apoio e, consequentemente, com o acesso ao diálogo é fundamental para que as pessoas com a chamada “ideação suicida” conquistem o equilíbrio e a estabilidade emocional garantidos pelo tratamento de psicoterapia e de medicamentos. Os remédios prescritos por um psiquiatra são essenciais para que o paciente recobre a ordem neuroquímica, e a terapia, por sua vez, auxilia o paciente a saber trabalhar suas emoções.
Há alguns sinais que podem ser identificados por familiares e amigos como sendo de risco, auxiliando no diagnóstico e, portanto, na assistência. Eles devem compreender que a depressão e o suicídio não são uma estratégia infantil da pessoa para chamar a atenção, nem frescura.
Desinteresse pelas atividades que sempre foram prazerosas, sentimento de inutilidade e de culpa, cansaço extremo, irritabilidade, dificuldade de concentração e de tomar decisões e até mesmo falta de higiene com o próprio corpo são comportamentos de alerta. A pessoa tende também a achar que é um fardo para seus amigos e sua família, pode ter baixa qualidade de sono e, ainda, perder ou ganhar peso.
“Há isolamento social, quebra no vínculo familiar, um grande sofrimento psíquico. Mas, às vezes, a pessoa esconde, coloca uma armadura e se esforça para não parecer doente”, complementa Fabíola.
Tanto as pessoas mais próximas como desconhecidos são capazes de acolher e mesmo encaminhar a pessoa suscetível ao tratamento com os profissionais adequados. De acordo com a psicóloga, as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) carecem de investimento em medicamentos e psicoterapia. “O tratamento de crise precisa ser imediato e nem sempre os dispositivos estão preparados para atender o paciente”, diz Fabíola.
Essa conscientização da família, denominada psicoeducação, evita, inclusive, a repetição de episódios suicidas. “As doenças mentais têm componentes biológicos e não biológicos. Você tem famílias em que o componente é replicado. Mas há uma dificuldade em definir o que é fator ambiental, o que é herança genética, já que temos o mesmo ambiente, com as mesmas questões emocionais, que podem retroalimentar o desejo de se suicidar. O ato de se suicidar não será o ato primário, o primeiro, outros já aconteceram e podem ser evitados”, esclarece Barros.
Colegas de trabalho também podem e devem representar um ponto de socorro. “As empresas não estão preparadas para lidar com essa demanda. Quando tem afastamento do trabalho, existe preconceito. Os empregadores precisam buscar informações e achar formas de acolher. O profissional fica estigmatizado. A gente se dedica tanto ao trabalho e não encontra apoio ali”, pontua Fabíola.
Da redação: José Linhares Jr.

Viver neste mundo muitas vezes se torna quase insuportável. Talvez aquela pessoa que você acreditava ser o grande amor da sua vida, te abandonou; as dívidas se tornaram uma 'bola de neve'; aquela doença que você pensava ter vencido, voltou ainda mais forte. Ou então você se sente sozinho(a) porque ninguém me entende, te escuta ou te dá a mão. Seus sonhos foram roubados e só te restaram a dor e o desespero. E o que fazer nessa situação? Será que o suicídio resolve todos esses problemas?
Se esses pensamentos já fizeram parte de sua vida, e insistem em perturbar a sua mente sempre quando você não enxerga uma saída, eu quero te dizer algo: o suicídio não vai resolver nenhum problema, pelo contrário, ele criará outro problema muito maior, pois você terá que prestar contas a Deus. Eu sei que você não deseja acabar com a sua vida, mas sim com o seu sofrimento; por isso leia esta mensagem até o final e você verá que é possível, com a ajuda de Deus, superar qualquer fase difícil.

Jesus é a esperança

Muitas pessoas estão passando por tantas lutas, que são levadas a pensar que, tirando a própria vida, encontrarão alívio. Mas não vão! A Bíblia mostra que a única coisa que realmente resolve os conflitos do ser humano, é um relacionamento pessoal com Cristo. O mundo está cada vez pior por causa do pecado, mas Jesus veio para nos libertar dele e de tudo o que nos aflige. Por isso, se você está sofrendo muito e não suporta mais tanta dor, não deixe que o desespero tome conta de sua vida. O diabo irá dizer que você é um(a) derrotado(a) e que ninguém vai se importar se você se matar, mas isso não é verdade! Jesus te ama e Ele quer te dar uma nova vida. Veja o convite que Ele te faz:
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).
Você pode ter perdido as suas forças, mas Jesus tem o descanso que você precisa. Para isso, você precisa orar com suas próprias palavras e dizer o quanto precisa dEle. Eu sei que é mais fácil olhar para os problemas, mas a sua fé em Cristo deve ser maior que tudo, pois Ele mesmo disse: "Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33).

Jesus te valoriza

Geralmente, quando tudo começa a dar errado conosco, achamos que somos imprestáveis e que Deus não se importa conosco. Mas veja o que Jesus disse: "Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!" (Lucas 12:6-7).

Jesus te oferece paz

Certa vez eu assisti um documentário sobre suicídios e ouvi um psiquiatra dizer que muitas pessoas tiram a própria vida porque estão em busca de paz. De acordo com o médico, os suicidas têm certeza de que a morte é o único remédio para a dor que sentem. Só que isso é uma grande mentira! O único que oferece a paz (que este mundo não pode dar) é Jesus Cristo. Ele disse: "Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo"(João 14:27). E o salmista entendeu isso ao dizer: "Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia" (Isaías 26:3).

Jesus tem um futuro para você

Assim como você, eu também já me senti em um beco sem saída muitas vezes e pensei "besteira". Mas desde que entreguei minha vida para Jesus ser o meu Senhor e Salvador, descobri que eu poderia ter um futuro maravilhoso pela frente, e sei que Ele quer fazer o mesmo por você! Confie nessa promessa do Senhor: "Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro" (Jeremias 29:11). (Leia meu testemunho de vida aqui)

Decida hoje viver para Jesus

Agora que você já sabe que o suicídio é uma ilusão, decida trocar esses pensamentos de morte por pensamentos de esperança, de vida e de paz. Busque em Jesus o alívio que você tanto deseja e procure ajuda de pessoas confiáveis que possam te dar o apoio. Jesus morreu na cruz pelos seus pecados e Ele pode te perdoar neste exato momento!

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